Um dia eu andava tristonho,
Pelas ruelas da vida,
Buscava uma saída,
Que decifrasse meu sonho.
Sonhei que estava sozinho,
Na vastidão do infinito,
E me sentia aflito,
Como uma ave sem ninho.
Olhava nos quatro cantos
E não enxergava nada,
Apenas a longa estrada,
Umedecida de prantos.
Resolvi seguir por ela,
Só pra ver onde chegava,
E a angústia se agravava,
Naquela tarde singela.
Mesmo seguindo o caminho,
Hirto, garboso, bem forte,
Não encontrava o norte,
Continuava sozinho.
Soltei o meu raciocínio,
Pus-me a pensar preocupado,
Porque ninguém ao meu lado?
Onde estará meu fascínio?
Deve haver um motivo,
Pra solidão desse mundo.
Não se precisa ir fundo,
Para notar-se um cativo.
Os Homens são diferentes,
E isso afasta as vidas.
As alegrias? Contidas.
Os sentimentos? Dormentes.
Depois desta meditação,
Onde a angústia arrosta,
Pude achar a resposta,
De tamanha indagação.
O ser humano em caminho,
Deve ajudar seu irmão,
Essa é a real solução,
Pra quem se acha sozinho.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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